quinta-feira, 24 de maio de 2012

Olhos infinitos



E os meus olhos contemplam o infinito
Não como antes,
antes eles eram finitos
E e contemplavam parcialmente
Hoje, hoje são infinitos
e avistam além,
Além das colinas...
São olhos de menina,
removidos, renascidos
Das mãos divinas.

Magna Vanuza Araújo
|Direitos Reservados|

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Olhar...


Câncer-me... uma espera
desespera-me essa esfera
Intuições, precisões...
Tudo jaz nas ilusões?
Um resultado,
Um suposto tumor invadindo
minha retina?
Senhor, preserva minha menina.
Ela consegue ver os jardins floridos,
o pôr de sol espetáculo
a face dos meus filhos.
E aquele luar cercado de estrelas?
A imagem da poesia,
o amanhecer de cada dia,
o açude e sua sangria...

Magna Vanuza Araújo

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Não esquecerei de ti








Ainda que a chuva

Caia e traga solidão

Vaze de angustia minha dor,

Dilacere meu coração...

Não esquecerei de Ti

Ainda que o frio

Esfrie minha fé,

E entristeça a face

Pondo-me em provação...

Não esquecerei de Ti.

Ainda que tudo pareça no chão,

Que todos se afastem de mim,

E que seja encontrada em desolação,

Fraqueje em alguma situação...

Não esquecerei de Ti.

Ainda que hoje, nada entenda

E de questionamentos me estenda,

Sem reposta alguma, volte vazia

De tormentas a lamentar...

Não esquecerei de Ti.

Ainda que pareça que me abandonaste,

No frio, vazio do chão jogaste-me,

e sem piedade castigaste-me.

Não desistirei e clamarei...

Não esquecerei de Ti.

Ainda espero pela tua Salvação,

Pelo grande perdão,

Já me sinto em tuas mãos

Brilharei sobre a luz da Tua visão...

Não esquecerei de Ti.

-Senhor Jesus!

Magna Vanuza Araújo

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